O ficante é o cara que te namora por duas horas numa festa, se não tiver se inscrito no campeonato ‘Quem pega mais numa única noite’, quando então ele será seu ficante por bem menos tempo — dois minutos — e irá à procura de outra para bater o próprio recorde. É natural que garotos e garotas queiram conhecer pessoas, ter uma história, um romance, uma ficada, duas ficadas, três ficadas, quatro ficadas… Esquece, não acho natural coisa nenhuma. Considero um desperdício de energia. Pegar sete caras. Pegar nove ‘mina’. A gente está falando de quê, de catadores de lixo? Pegar, pega-se uma caneta, um táxi, uma gripe. Não pessoas. Pegue-e-leve, pegue-e-largue, pegue-e-use, pegue-e-chute, pegue-e-conte-para-os-amigos.
Pegar, cá pra nós, é um verbo meio cafajeste. Em vez de pegar, poderíamos adotar algum outro verbo menos frio. Porque, quando duas bocas se unem, nada é assim tão frio, na maioria das vezes esse ‘não estou nem aí’ é jogo de cena. Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada. Deixaram a personalidade em casa, isso sim...
- Martha Medeiros
OI,Dani!adoro a Martha e esse texto dela fala tudo é isso mesmo, ninguém deixa o coração em casa quando sai por ai, ainda mais nós mulheres que somos puro coração.eu não me sinto bem ffazendo isso,por isso nem tenho ido a baladas...
ResponderExcluirBeijossss
Oi,Dani!
ResponderExcluirObrigada pela tua amizade e pelo teu carinho de sempre!!
beijossss
oi Dani
ResponderExcluirlindo seu blog, uma maravilhosa noite bjs
Oi,Dani!Aguradando atualizações!Tu prometeu que não ia deixar o blgo abandonado,kkkk.
ResponderExcluirBoa semana!
Beijosss
gostei muito do texto, realmente o coração não fica em casa.
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